São Paulo, quinta-feira, 27 de novembro de 2008

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TELEVISÃO

Cinema

Canal traz cinema universal de Cavalcanti

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Consegui fazer cinema em todos os países do mundo, exceto no Brasil." A declaração em tom de desabafo foi feita por Alberto Cavalcanti (1897-1982), dez anos antes de morrer, a seu amigo e também diretor Jom Tob Azulay, que lembra este primeiro encontro dos dois no programa que o Canal Brasil exibe domingo, às 18h.
Entre diversas cenas de filmes, muitos da época do cinema mudo, o especial conta a trajetória do diretor, roteirista e produtor cinematográfico, que se formou em arquitetura em Genebra e trabalhou com cinema e teatro na França, Inglaterra, Itália, Alemanha, Áustria, Romênia e em Israel.
No Brasil, em 1949, foi produtor geral da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, por pouco mais de um ano. Desiludido com as dificuldades no país, voltou à Europa em 1954, após realizar dois importantes filmes nacionais, "Simão, O Caolho" e "O Canto do Mar".
Entre as raridades exibidas no programa, há cenas de Jean Renoir e sua mulher, Catherine Hessling, atuando em filmes mudos franceses de Cavalcanti nos anos 20. E produções feitas para o governo inglês nos anos 30, com narração sombria do poeta W.H. Auden e música de Benjamin Britten. Em outro trecho, Cavalcanti dirige Michael Redgrave, em 1945. (FERNANDA EZABELLA)

ALBERTO CAVALCANTI
Quando: dom., às 18h; 5/12, às 10h
Onde: Canal Brasil
Classificação indicativa: livre



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