São Paulo, terça-feira, 27 de dezembro de 2005 |
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MEMÓRIA A professora emérita da USP e crítica de arte foi referência para várias gerações; seu corpo foi cremado ontem em SP Ensaísta Gilda de Mello e Souza morre aos 86
DA REPORTAGEM LOCAL
Franklin de Mattos, professor titular de filosofia na USP - "Estou muito abalado. Ela foi uma extraordinária e fina ensaísta. Teve vários ensaios importantes. Como professora do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, teve uma influência grande na formação de várias pessoas como Otília Arantes, Jorge Coli, Nelson Aguilar, José Miguel Wisnick e eu mesmo." Modesto Carone, escritor e tradutor - "A morte de Gilda de Mello e Souza representou uma perda muito séria tanto do ponto de
vista subjetivo como no plano da
cultura paulista e brasileira. Dona
Gilda foi uma professora de estética muito querida pelos seus alunos da USP. Foi também uma ensaísta de qualidade excepcional
-basta lembrar "O Espírito das
Roupas" e "O Tupi e o Alaúde'-,
além de uma escritora exemplar,
cujo estilo (inclusive o dos contos) vem de longe, da geração "Clima", à qual pertenceram Antonio
Candido, Paulo Emílio Salles Gomes, Décio de Almeida Prado e
tantos outros que marcaram fundo nossa vida intelectual." José Mindlin, empresário e bibliófilo - "Fomos amigos de uma
vida inteira. É um casal extraordinário, um à altura do outro, ela e
Antonio Candido. Parece lugar-comum falar em perda irreparável para literatura, mas é disto que
se trata quando pensamos em sua
competência como crítica literária." |
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