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TELEVISÃO
Crítica
Com Daniel Craig, James Bond vira homem do coração
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
A fase Daniel Craig, de que "007 - Quantum of Solace" (TC Pipoca, 20h; 14 anos) é o segundo exemplar, parece ter dado uma nova vida ao velho James Bond. Para os mais antigos pode ser difícil encaixar o novo rosto no personagem outrora sofisticado até na hora de partir para a violência física.
O mundo mudou, e a espionagem cinematográfica com ele. Sean Connery era um playboy sedutor, por quem as mulheres ficavam caídas, embora ele só quisesse delas sexo e informações. Craig começou por apaixonar-se em "Casino Royale" (2006). É um homem do coração. Neste filme, procura vingar a morte de sua amada.
E, como em "Casino", a atividade física está em primeiro lugar. Claro, ele toma seus drinques, mas mais por dever de ofício: "noblesse oblige" ou é preciso ser fiel ao personagem. Por ele, Bond tomaria suco de melancia. Essa é a sua praia.
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