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São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2003

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Monólogo retrata Florbela "solar"

DO ENVIADO A CURITIBA

O monólogo paulista "Florbela Espanca - Noturno" chega ao Fringe para colocar em cena, também, a face "solar" da poeta portuguesa imortalizada pelos versos de melancolia e desespero.
A começar pelo cenário: a intérprete Catharina de Papas passa toda a peça no interior de uma escultura em arame flexível. Quando iluminada, remete aos tons do crepúsculo que tanto inspiraram Florbela (1894-1930), autora de obras como "Livro de Mágoa" e "Charneca em Flor".
Sobre a estrutura de arame, De Papas, também cenógrafa, lembra que o médico de Florbela, mulher em constante estado febril, dizia que ela não tinha nada, apenas "teias de aranha na cabeça". Daí a alegoria.
O texto adapta contos, cartas e sonetos. "Optei pelo viés da ternura, da profunda relação com o irmão dela", afirma. (VS)


O jornalista Valmir Santos, a repórter-fotográfica Lenise Pinheiro e o crítico Sergio Salvia Coelho viajam a convite da organização do 12º FTC


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