São Paulo, domingo, 28 de março de 2010 |
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Outro Canal ANDRÉA MICHAEL - andrea.michael@grupofolha.com.br Serginho celebra vinte anos de programas de auditório
A cabeça fervilha com ideias. Há muito de novo a preparar e nada pode dar errado na volta do seu "Altas Horas", em abril. Afinal, chegou o momento de Serginho Groisman comemorar dez anos da atração na Globo e vinte no comando de programas de auditório. "Não quero que seja só uma retrospectiva", diz o apresentador à coluna, em seu escritório na emissora, com a qual acaba de renovar por mais seis anos. Do cenário -que encolheu para deixar convidados e plateia mais próximos- aos novos quadros (leia ao lado), o plano é ampliar o conceito que, diz ele, norteou todos os seus trabalhos: o de democratizar a televisão dando voz ao telespectador. "Desde a gravação no piscinão de Ramos [2009], quis sair com o programa para outros lugares, outros Estados, o que vamos conseguir este ano. Assim, daremos voz a jovens com outros modos de expressão, ideologia e posicionamento." Sobre a faixa etária à qual sempre se dedicou, Serginho acha que os jovens mudaram pouco. "Falam o que vem à cabeça, mas, infelizmente, não desenvolveram tanto sua capacidade crítica como eu gostaria. Acho que falta leitura." Assim, avalia que um desafio da nova temporada é o de, mais do que relembrar feitos, incentivar reflexões na audiência. FALA, GAROTO! Novidades e projetos do "Altas Horas"
O "Memória Altas Horas"
trará os melhores momentos
"Vou chamar a Supernanny." Para os pais, a frase é
um recurso para domar os pimpolhos. Para as crianças,
um alerta... melhor ficar quieto! Para Cris Poli, sinal de
que seu programa, que nesta semana completa quatro
anos no ar, no SBT, dá audiência. A educadora tem sete
temporadas da atração já gravadas. Quando chegar à
oitava, vai cravar uma marca que desafia a paciência:
cem famílias visitadas. "Todos os dias, ouço os felizes,
que copiaram o método com sucesso, e os desesperados, que querem que eu resolva tudo ali, na rua."
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