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Os novos tempos do disco
Empresas de diversos ramos ocupam lugar de gravadoras e passam a financiar mercado fonográfico
THIAGO NEY
DA REPORTAGEM LOCAL
Marca de cosméticos, rede de
cafeterias, agência de DJs de
eletrônica. Empresas de diversos ramos estão se inserindo na
indústria da música pop, em
um momento em que esse mercado vive a mais duradoura crise de sua história,
Desde 2000 as vendas de álbuns estão em curva decrescente. Daquele ano até 2009, o
tamanho do bolo referente à
comercialização de discos diminuiu 45%. Mesmo assim, o
negócio se mostra atraente.
Nos Estados Unidos, a Starbucks criou o selo Hear Music
para bancar discos de nomes
como Paul McCartney e James
Taylor. Os CDs são vendidos
nas próprias lojas da rede.
No Brasil, a Natura patrocina
a gravação de discos -e até turnês- de gente como a revelação Marcelo Jeneci, Vanessa da
Matta e Carlinhos Brown.
O que importa para essas empresas não é o lucro com CDs,
mas a propaganda gerada.
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