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SBT já investiu R$ 4 milhões em projeto
DA REDAÇÃO
A criação de um instituto
de medição de audiência é
projeto antigo de Silvio Santos, dono do SBT, que sempre questionou o desempenho de sua rede (e o da rival
Globo) nos relatórios do
Ibope.
Na década de 90, Silvio
Santos chegou a formar parceria com a Nielsen, que mede audiência de TV nos Estados Unidos. A emissora injetou dinheiro no instituto,
mas o negócio não avançou.
A Nielsen acabou se associando ao Ibope, em 98. A
Folha apurou que a associação incluiu um acordo de
não-agressão. A Nielsen não
tenta entrar no mercado do
Ibope na América Latina. O
Ibope não entra nos EUA.
O Datanexus começou a
nascer no final dos anos 90,
após o fracasso do acordo
com a Nielsen. Foi viabilizado por Alfonso Aurin, superintendente de tecnologia do SBT. Aurin desenvolveu a
tecnologia de medição de
audiência usada pelo instituto, um aparelho que substitui o controle remoto e envia informações para uma central de processamento via telefonia celular.
Inicialmente, o aparelho
(informalmente chamado
de alfonsímetro) ganhou o
nome oficial de Adviser.
No segundo semestre do
ano passado, na tentativa de
dar credibilidade à medição,
o SBT contratou a empresa
Geopolitics, do cientista social Carlos Novaes. Transferiu à empresa a tecnologia e recursos suficientes para a
implantação do serviço. O
SBT já investiu cerca de R$ 4
milhões no negócio.
Em outubro, Novaes passou a implantar o medidor
partindo de 10 mil entrevistas, das quais foram selecionados os 232 domicílios que compõem a mostra.
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