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FOTOGRAFIA
Personagens de Ritts passeiam com glamour
EDER CHIODETTO
EDITOR DE FOTOGRAFIA
O fotógrafo das celebridades hollywoodianas Herb
Ritts, morto aos 50 anos de idade
em dezembro do ano passado,
tem sua obra revista no documentário "Herb Ritts em Roma".
Durante os 25 minutos que dura
o programa, o telespectador passeia por uma grande exposição
retrospectiva de Ritts realizada na
cidade italiana, enquanto a curadora Alessandra Mauro arrisca alguns comentários críticos sobre a
obra.
Nascido, criado e estabelecido
em Los Angeles, Ritts tornou-se o
fotógrafo preferido das melhores
e mais influentes agências de modelos, produtores de moda e artistas da indústria de entretenimento americana.
Ritts imperou desde o início dos
anos 80 em publicações estrangeiras como "Vanity Fair", "Vogue",
"Harper's Bazaar" e "Elle", tornando-se referência para fotógrafos que se dedicam ao retrato
mundo afora.
Fotografando invariavelmente
em preto-e-branco, com iluminação de estúdio ou natural, Ritts fazia do glamour e da sensualidade
seus aliados na busca de retratos
que marcaram época, como a série de fotos da cantora Madonna,
das atrizes Anjelica Houston e
Michelle Pfeiffer, além do inesquecível retrato da modelo etíope
Alek Wek feito para o calendário
Pirelli de 1999.
Ao exibir este último retrato, a
curadora da mostra italiana ressalta a capacidade do fotógrafo
em conseguir imagens emblemáticas dos seus personagens.
Durante o passeio pela exposição na sede da Fundação Cartier
em Roma, o telespectador pode
ver imagens de alguns livros de
Ritts, como "Men/Women"
(1989), no qual ele retrata a beleza
e a sensualidade de ambos os sexos, e "Duo" (1991), onde sua homossexualidade extravasa em retratos de casais gays.
"Notorious" (1992) traz imagens das celebridades do cinema e
das artes em geral, e "Africa"
(1994), o trabalho mais diverso, é
fruto de viagens ao continente
africano.
Herb Ritts em Roma
Direção: Francesco Maria Lotti
Quando: hoje, às 11h30, no Eurochannel
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