São Paulo, sábado, 28 de maio de 2011

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Federico Andahazi debate sexo e poder em evento literário

Argentino apelidado "escritor do clitóris" faz palestra no Festival da Mantiqueira hoje

MARCO RODRIGO ALMEIDA
DE SÃO PAULO

Quando publicou o romance "O Anatomista", em 1997, o argentino Federico Andahazi ganhou, além de fama e prestígio, um apelido: "escritor do clitóris".
O livro recria a vida de Matteo Colombo (1516-1559), considerado o "descobridor" do órgão feminino do prazer.
Traduzido para 30 países, a temática do livro (personagens reais , sexo e política) marcou toda a obra futura do autor. "São minhas obsessões", reconhece ele.
Andahazi está no Brasil e fará palestra na tarde de hoje, às 15h, no Festival da Mantiqueira, evento literário que acontece em São Francisco Xavier (138 km de São Paulo).
Ele costuma falar de improviso nestas ocasiões, mas sabe que dois assuntos não podem faltar: sexo e poder.
"Escrevi o livro com a intenção de conhecer os segredos da condição feminina. Mas, como Matteo Colombo, no final tive mais dúvidas do que certezas", brinca ele.
No momento Andahazi dedica-se a escrever um novo romance. Adianta apenas que a trama ocorre na Europa da Idade Média e será protagonizada por "um personagem real muito conhecido".
Nas horas livres, acompanha com grande interesse o escândalo envolvendo o ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, preso em Nova York acusado de atacar sexualmente uma funcionária de um hotel.
"Strauss-Kahn poderia muito bem ser um protagonista das minhas histórias. Aliás, se parece muito com o inquisidor do "O Anatomista'", diz ele.


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