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OUTRO LADO
Calil afirma que CCSP não era prioridade
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário municipal da
Cultura de São Paulo, Carlos
Augusto Calil, 54, rebateu as
críticas do ex-titular da pasta
Celso Frateschi. Disse que o orçamento do Centro Cultural
São Paulo chegou a R$ 8,5 milhões por meio de emendas orçamentárias, com apoio da Câmara Municipal.
Em 2004, porém, metade do
orçamento teria sido congelada, "com agravante da constrangedora dívida deixada, no
valor de R$ 1,4 milhão, de um
total de R$ 20 milhões, que só
estamos saldando agora".
"Sou grato à gestão anterior
por nos ter permitido promover a revitalização do CCSP,
que contou com apoio privado.
Os recursos extra-orçamentários passaram de R$ 93 mil em
2001 para R$ 1,05 milhão em
2004. O CCSP não foi prioridade da gestão passada", diz ele.
Segundo Calil, o Museu da
Cidade (que ocuparia o Palácio
das Indústrias) teve recursos da
Petrobras para sua implantação, mas não lhe foram previstos orçamento regular e funcionários, o que considera "irresponsabilidade". "Em situação
semelhante, foram criados pela
gestão anterior a Galeria Olido
e o Museu Afro Brasil."
O secretário diz que promoverá atividades nos Centros
Educacionais Unificados.
Segundo ele, o projeto de reforma da biblioteca Mário de
Andrade estava incompleto.
"Não foram previstas a restauração do edifício e a reforma da
estrutura da biblioteca, hoje
bastante comprometida, com
graves problemas de infiltrações nas lajes."
(VS)
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