São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 2005

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OUTRO LADO

Calil afirma que CCSP não era prioridade

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário municipal da Cultura de São Paulo, Carlos Augusto Calil, 54, rebateu as críticas do ex-titular da pasta Celso Frateschi. Disse que o orçamento do Centro Cultural São Paulo chegou a R$ 8,5 milhões por meio de emendas orçamentárias, com apoio da Câmara Municipal.
Em 2004, porém, metade do orçamento teria sido congelada, "com agravante da constrangedora dívida deixada, no valor de R$ 1,4 milhão, de um total de R$ 20 milhões, que só estamos saldando agora".
"Sou grato à gestão anterior por nos ter permitido promover a revitalização do CCSP, que contou com apoio privado. Os recursos extra-orçamentários passaram de R$ 93 mil em 2001 para R$ 1,05 milhão em 2004. O CCSP não foi prioridade da gestão passada", diz ele.
Segundo Calil, o Museu da Cidade (que ocuparia o Palácio das Indústrias) teve recursos da Petrobras para sua implantação, mas não lhe foram previstos orçamento regular e funcionários, o que considera "irresponsabilidade". "Em situação semelhante, foram criados pela gestão anterior a Galeria Olido e o Museu Afro Brasil."
O secretário diz que promoverá atividades nos Centros Educacionais Unificados.
Segundo ele, o projeto de reforma da biblioteca Mário de Andrade estava incompleto. "Não foram previstas a restauração do edifício e a reforma da estrutura da biblioteca, hoje bastante comprometida, com graves problemas de infiltrações nas lajes." (VS)


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