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TUDO É POSSÍVEL
Ainda não é desta vez, Tarantino
da Redação
"Tudo É Possível" (Kicked in the Head), que estréia hoje, teve uma concorrida sessão no Festival de Cannes do ano passado. Não estava na competição principal e não levou prêmio algum, mas o sucesso da exibição reforçou uma impressão geral: as platéias andam sequiosas por um novo Tarantino.
Não será Matthew Harrison, embora paradoxalmente a melhor cena de seu filme seja tarantinesca -o tiroteio entre Michael Rapaport (grande ator, o bananão de "Amor à Queima-Roupa") e seus rivais.
Encarado estritamente como diversão, sem se pensar na "angústia da influência" (coisa de cinéfilo), no entanto, "Tudo É Possível" é bem assistível.
A história do otário Redmond/Kevin Corrigan (também co-autor do filme) em sua busca pela "verdade" enquanto se deixa levar pelo tio picareta (James Woods), o amigo explosivo (Rapaport) e a aeromoça sedutora (Linda Fiorentino), consegue envolver; envolveu até mesmo Martin Scorsese, que topou produzir a coisa.
Preste atenção em Lili Taylor, a musa do cinema independente (junto com Parker Posey), insuportavelmente boa como namorada insuportável.
(SD)
Filme: Tudo É Possível
Produção: EUA, 1997
Direção: Matthew Harrison
Com: Kevin Corrigan e Linda Fiorentino
Quando: a partir de hoje, no Espaço Unibanco de Cinema - sala 1, Interlar Aricanduva 10 e SP Market 6
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