São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 2006

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CARIOCAS

PRA FRENTE, BRASIL
Com uma consagradora sessão oficial que incluiu aplausos em cena aberta, "O Ano em que meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger, exibido na noite de terça, ganhou rótulo de favorito na competição de longas brasileiros de ficção, além de uma piadinha de salão: "É tão bom que parece filme argentino", ouvia-se, no saguão do Cine Palácio.

QUÉ SÉ YO?
A comparação com a "buena onda" argentina não é gratuita. A ditadura militar vista pelos olhos de um garoto cujos pais, militantes políticos, o entregam ao avô é o mote do filme de Hamburger e também o de "Kamchatka" (2002), do argentino Marcelo Piñeyro, que está no júri da Première Brasil.

ROLA A BOLA

Além de Piñeyro, o júri presidido pelo cineasta Nelson Pereira dos Santos conta com a produtora Renata Magalhães, a atriz Christiane Torloni e o curador francês Christian Jeune.

DOIS EM CAMPO
Hoje, o júri ganha um "problema", com a sessão competitiva de "O Céu de Suely", de Karim Aïnouz. Com um ótimo filme, que subverte a visão do cinema brasileiro sobre o sertão, Aïnouz certamente complica a disputa pelos prêmios.

ABAFA O CASO
O som do Cine Palácio, que abriga a Première Brasil de ficção, não contribui. Um dos prejudicados foi "Passageiro - "Segredos de Adulto", cujo roteirista Cesário Mello Franco chegou a se desculpar com a platéia pelos "problemas de equalização" no início da projeção.

SOPA DE LETRINHAS
No debate de "1972", o mediador Nelson Krumholz, do representante do grupo Estação, que organiza o Festival do Rio, chamou o diretor José Emílio Rondeau de José Maria Rondeau; a atriz Dandara Guerra de Dadá Guerra; e o ator Rafael Rocha de Rafael Costa. Quando iria trocar pela segunda vez o nome do ator, Krumholz repreendeu a si mesmo: "Já errei umas oito vezes!".


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