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Críticos, artistas e curadores aprovam exposição Paralela
SILAS MARTÍ
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto a Bienal recebia os
primeiros visitantes no domingo, convidados lotaram o
brunch oferecido por galeristas
na Paralela, a tradicional mostra off-Bienal, que neste ano
acontece nos galpões do Liceu
de Artes e Ofícios.
Passaram por lá Marah Braye, diretora da Bienal de
Sydney, Tanya Barson, curadora da Tate Modern, em Londres, Chus Martínez, curadora
do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, o colombiano José Roca, um dos co-curadores da última Bienal de São
Paulo, o diretor da Pinacoteca,
Marcelo Araujo, o curador alemão Jochen Volz, também da
última Bienal de SP, o curador
Agnaldo Farias, entre outros.
"São trabalhos de muita qualidade, que tiram partido do espaço", avaliou Farias, que também afirmou que a mostra "dá
notícias sobre a produção
atual". "Tem o luxo de site-specifics como o de Nuno Ramos,
Lúcia Koch, Brígida Baltar. Estão muito bem pensados os diálogos entre os trabalhos."
"Houve combinações muito
estimulantes de obras de nomes históricos, como Artur
Barrio, junto a jovens, como o
André Komatsu", disse Volz.
"Apenas um conhecedor profundo da arte brasileira poderia
realizar essas conversas tão
bem", completou, elogiando o
curador Rodrigo Moura.
Barson, da Tate, que lamentou ter voado 14 horas para ver
a Bienal do Vazio, elogiou a Paralela ao lado de outros convidados de seu museu. Braye levará para Sydney um caderno
com anotações das obras que
achou mais interessantes, em
especial o trabalho de Débora
Bolsoni, que espalhou pipocas
de porcelana pelo chão.
Martínez elogiou a obra "Cine-maquete", de Raquel Garbelotti. Gostou tanto que marcou
uma visita ao ateliê da artista,
também em cartaz na exposição "Cover", no MAM.
Colaborou MARIO GIOIA, da Reportagem Local
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