São Paulo, quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice CDs Pop Celebration MADONNA Gravadora: Warner; Quanto: R$ 35, em média; Avaliação: bom Uma compilação de canções de Madonna é até covardia. Coloque o CD para tocar e, tirando um ou outro momento menos inspirado, a diversão é total. É assim com este lançamento, que traz desde clássicos como "Vogue" até faixas como "4 Minutes", do álbum mais recente. Neste "Celebration", os momentos menos inspirados são músicas novas, como a faixa título e "Revolver" (esta última, com o rapper Lil" Wayne): ambas entre as coisas mais comerciais já feitas pela cantora (em "Revolver", sua voz parece a de uma adolescente...). Além do CD, "Celebration" pode ser encontrado em DVD, com vídeos das faixas novas e antigas. POR QUE OUVIR: Pop music na sua forma mais pura. (THIAGO NEY) Instrumental Balaio QUARTETO PERERÊ Gravadora: Genteboa; Quanto: R$ 23, em média; Avaliação: bom Violino, gaita, violão de sete cordas, viola caipira alternada com violão: o Quarteto Pererê é uma formação pouco usual que coloca a tradição oral sertaneja em diálogo com a música de câmara de recorte erudito, do choro e do instrumental. O disco traz um repertório eclético, que vai de uma obra medieval italiana a Villa-Lobos ("A Lenda do Caboclo"), passando por Guinga ("Senhorinha") e Jacob do Bandolim. POR QUE OUVIR: A inusitada combinação tímbrica e as firmes escolhas estéticas fazem do Quarteto Pererê um grupo bem original dentro do cenário da música instrumental brasileira. (IRINEU FRANCO PERPÉTUO) MPB Samba e Amor SANNY ALVES Gravadora: Fina Flor; Quanto: R$ 25, em média; Avaliação: bom Não fica claro por que Sanny Alves juntou no mesmo disco canções afro (como "Maracatu do Meu Avô"), o primeiro samba-canção ("Linda Flor"), uma suíte de Tom Jobim ("Tema de Amor de Gabriela") um samba de Sidney Miller ("Nós, Os Foliões") e um de Chico Buarque ("Samba e Amor"). Se o critério foi só escolher bons sambas, tudo bem. No segundo CD solo, Sanny tem tempo para firmar um caminho. POR QUE OUVIR: Repertório e arranjos (de Ruy Quaresma) de qualidade garantem o prazer da audição. (LUIZ FERNANDO VIANNA) Rap The Blueprint 3 JAY-Z Gravadora: Warner; Quanto: R$ 35, em média; Avaliação: bom No rap americano, Jay-Z tem sangue azul. No meio de Lil" Wayne, 50 Cent etc., ele é rei. Em 2003, Jay-Z havia anunciado aposentadoria. Mas, em 2006, resolveu voltar e lançou o fraco "Kingdom Come" -Jay-Z parecia, então, coisa do passado. Mas "Blueprint 3" mostra o rapper em forma, usando com sabedoria elementos de rock e eletrônica. Um ótimo exemplo é "What We Talkin" About", parceria com uma das metades da dupla Empire of the Sun. POR QUE OUVIR: Jay-Z está antenado; ouça "Already Home" (com Kid Cudi), "So Ambitious" (com Pharrell Williams) e "Run this Town" (com Rihanna e Kanye West). (TN) Folk Monkey COMMA Gravadora: independente; Quanto: R$ 15, em média; Avaliação: bom Formada por Mini Lamers (voz e violão) e Didi Cunha (bateria e vocais), a dupla paulistana Comma lança seu primeiro disco depois de um par de anos testando seu folk-pop com letras em inglês no mundinho indie. Dá para dizer que a voz de Mini é "fofa" (e é mesmo). Pode-se dizer também que algumas canções, como a delicada "Bege", também são "fofas". Mas, ao fim da audição, o que fica é uma sensação de déjà vu, que remete demais a bandas como Belle & Sebastian e Pavement. POR QUE OUVIR: Pelo clima ameno e descompromissado do disco, tipo "easy listening", presente em faixas como o "hit" "Sad Summer" e a sugestiva "Dyke from the Movie". (FABIO RIGOBELO) Texto Anterior: Quarteto toca Villa-Lobos íntimo Próximo Texto: Conexão Pop: A vez da voz Índice

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