São Paulo, sábado, 29 de janeiro de 2011 |
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CRÍTICA DRAMA Ken Loach segue idealista em saga sobre a Guerra Civil Espanhola INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA O que há de mais admirável em Ken Loach é seu idealismo. O mundo gira e ele continua comunista. Vai à Espanha, à Guerra Civil Espanhola, ao grande combate dos anos 1930, e volta de lá com uma linda saga, à altura do título, "Terra e Liberdade" (TC Cult, 20h, 12 anos). O protagonista é um inglês idealista como Loach. Claro, a luta na Espanha não é um idílio: é uma sangreira de que ninguém deu conta integralmente, que eu saiba, ao menos, no cinema (embora paire ainda, filme a filme, sobre o cinema espanhol). Loach faz também, aqui, a crônica de uma derrota. Claro, seu filme é de 1995: fim da URSS, triunfo do neoliberalismo, a sombra de Margaret Thatcher na Inglaterra (e a guerra da Espanha não é, em boa medida, uma história de traição da URSS?). Mas há beleza até na derrota, quando se quer ver beleza. E quando se faz um bom filme, como no caso aqui. Texto Anterior: Laertevisão Próximo Texto: Melhor do dia Índice | Comunicar Erros |
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