São Paulo, segunda-feira, 29 de março de 2010

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CURITIBANAS

RIO/SÃO PAULO
Tânia Brandão, curadora do Festival de Curitiba, diz que a organização do evento teve dificuldades para encontrar produções das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. "Não podemos deixar de olhar para a produção do eixo Rio/São Paulo, que é de nível alto e produzida em quantidade", diz.

INGRATIDÃO
Em resposta à declaração de Tânia, o diretor pernambucano Antonio Cadengue diz que falta à organização do festival "generosidade no olhar". Ainda assim, ele reconhece uma "retração" no cenário nordestino. Para o artista, Recife é exemplo de como decresceu a produção "por conta de dificuldades de captação de recursos".

CONTERRÂNEOS
A maior representação do Fringe continua sendo de artistas da cidade de Curitiba. Dos 370 espetáculos da mostra paralela do festival, cerca de 160 eram de produções locais. Alguns já estiveram em mais de cinco edições do evento.

NOVIDADE
Para destacar-se desse mar de repetições, o grupo Coletivos de Pequenos Conteúdos organizou uma mostra à parte no Teatro Universitário de Curitiba, localizado no centro histórico da cidade.

MINEIROS
A seleção que o ator do grupo Galpão Chico Pelúcio organizou dentro do Fringe destacou o cenário de Belo Horizonte, com apresentações dos grupos Teatro Andante e Quatroloscinco, entre outros. O diretor do festival Leandro Knopfholz diz que pretende ampliar a experiência, com artistas de outros estados.


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