São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 2011

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Jamie Lidell traz mistura de gêneros ao país

EDITORA DO GUIA FOLHA

Em alta, o soul se destaca também na aquecida temporada de shows brasileira. Por aqui já passaram, desde janeiro, Amy Winehouse, Janelle Monáe e Mayer Hawthorne.
Nas próximas semanas, chegam Jamie Lidell, Cee Lo Green, John Legend and The Roots e Sharon Jones. Todos com uma maneira particular de recriar o soul, como Jamie Lidell, 37, que faz do estilo base para misturas inclassificáveis e toca em São Paulo e no Rio (leia mais ao lado).
"Apesar de ser louco por soul e de esta ser minha principal referência, amo igualmente Sam Cooke, Tom Waits, David Bowie, Whitney Houston, Sly Stone, George Clinton, punk... Isso se reflete no que faço", disse à Folha.
Ex-produtor de música eletrônica, Lidell estourou em 2005 quando lançou o CD "Multiply" e encarnou sua versão "soul man".
Prince é sua principal influência e o som lançado nas décadas de 60 e 70 por Motown e Stax a inspiração para experimentos que estão principalmente em "Compass" (2010), coproduzido por Beck.
Nele, Lidell fez a travessia do "mainstream" para "a margem". "Cada faixa mescla gêneros muito diferentes e isso está claro nas participações."
Entre os artistas que aparecem em "Compass", estão o baterista James Gadson, que tocou com Marvin Gaye na clássica "Let's Get it On", as cantoras Feist e Nikka Costa, Chris Taylor (da banda Grizzly Bear) e Pat Sansone (do Wilco). (AFS)


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