São Paulo, sábado, 29 de maio de 2004

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FILMES

TV ABERTA

"Alta Fidelidade" reflete amadurecimento de fã

Águia de Aço 4 - O Combate Final
Globo, 16h15.
 
(Iron Eagle 4). EUA, 1995, 90 min. Direção: Sidney J. Furie. Com Louis Gossett Jr., Al Waxman. O piloto Gossett aposenta-se e abre escola de aviação. Mas há militares corruptos, que o forçam a voltar à ativa. Gossett merecia mais, mas, enfim, vai vivendo.

Erro de Julgamento
Record, 23h.
  
(Error in Judgement). EUA, 1998, 98 min. Direção: Scott Levy. Com Joanna Pacula, Joe Mantegna, Sung Hi Lee. Dono de uma galeria de arte passa por crise, o que acaba afetando o casamento com sua mulher, uma psicóloga. Uma de suas pacientes é uma artista plástica que irá interferir na vida do casal.

A Visão
Globo, 23h05.
 
(The Sight). EUA, 2000, 86 min. Direção: Paul W.S. Anderson. Com Andrew McCarthy, Amanda Redman, Kevin Tighe, Jessica Oyelowo. Ao atropelar -e matar- uma velhinha britânica, arquiteto americano recebe dela o dom de se comunicar com os mortos. Eles o utilizarão para prender um serial killer. Feito para TV. Inédito.

Alta Fidelidade
SBT, 0h45.
    
(High Fidelity). EUA, 2000, 113 min. Direção: Stephen Frears. Com John Cusack, Iben Hjejle, Jack Black, Catherine Zeta-Jones. Ou: o amadurecimento de um fã de música. Cusack parece viver em eterna adolescência, mergulhado em suas músicas e hoje sócio de uma loja de discos. Quando a namorada o abandona, suas perspectivas de vida começam a, muito sutilmente, se alterar. Belíssimo filme.

Faça a Coisa Certa
Globo, 1h35.
    
(Do the Right Thing). EUA, 1989, 120 min. Direção: Spike Lee. Com Danny Aiello, Spike Lee, John Turturro, Richard Edson. A partir da pizzaria de uma família italiana, no bairro negro de Nova York, Spike Lee observa o conflito racial nos EUA. Uma visão que não poupa nem sequer os negros: a cegueira é comum a todos. Belíssimo filme.

Linhas do Sexo
Bandeirantes, 2h.
 
(Over de Wire). EUA, 1995, 88 min. Direção: Nicholas Medina. Com Landon Hall, Shauna O'Brien. Ao mesmo tempo em que tenta impedir o assassinato de uma irmã pela outra, técnico de telefones transa com uma e com outra, tentando descobrir, nas horas vagas, quem é assassina e quem é vítima na história.

Paixão e Sedução
SBT, 3h05.
  
(Better than Sex). Austrália, 2000, 81 min. Direção: Jonathan Teplitzky. Com David Wenham, Susie Poter, Kris McQuade. Jovens encontram-se em Sidney, sentem-se mutuamente atraídos e transam. Só não estava previsto o fato de se apaixonarem em seguida, já que ele é um fotógrafo londrino que estava na Austrália só de passagem. Daí derivam as situações dessa comédia romântica.

Imperdoável
Globo, 3h35.
 
(Unforgivable). EUA, 1986, 91 min. Direção: Graeme Campbell. Com John Ritter, Harley Jane Kozak, James McDaniel. Marido leva a sério a história de viver entre tapas e beijos. Ou quase, já que prefere tapas aos beijos. Separa-se. Com a amante, a história se repete. Resultado: ele acaba forçado a participar de um grupo de terapia para homens que batem em mulheres.

Rezando na TV
SBT, 4h35.
  
(Pray TV). EUA, 1982, 100 min. Direção: Robert Markowitz. Com John Ritter, Madolyn Smith, Ned Beatty, Madolyn Smith-Osborne. Discussão sobre o uso da TV como veículo de pregação religiosa, sem deixar de abordar as implicações políticas e econômicas envolvidas. Feito para TV a cabo. Exibição só para São Paulo. (IA)

TV PAGA

Sem ousadias, Carlos Saura filma Barcelona-92

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Quando foi convidado por Juan Antonio Samaranch, então presidente do Comitê Olímpico Internacional, para fazer o filme oficial de Barcelona-92, Carlos Saura anunciou que tentaria captar o que estava por trás das câmeras. Falava na tensão das ginastas antes de entrar em cena, na vibração do boxeador após levar o ouro, no choro do levantador de peso ao quebrar o braço e jogar quatro anos de trabalho no lixo...
Mas em "Maratona", documentário que vai hoje ao ar pela ESPN Brasil, às 22h45, Saura não repete o sucesso dos anos 80, quando realizou a trilogia flamenca, com "Bodas de Sangue", "Amor Bruxo" e "Carmen", melhor filme dos três, em que documenta, com brilhantismo, processo de criação e montagem de espetáculo musical.
O diretor espanhol usa a mais tradicional prova olímpica como pano de fundo para contar o que foi a Olimpíada de Barcelona. Enquanto os atletas correm a maratona, Saura mostra a cerimônia de abertura, marcada pela apresentação do grupo teatral La Fura dels Baus, que no ano anterior havia se apresentado na Bienal de SP e causado furor por uma performance conjunta com a platéia.
Em seguida, apresenta cenas de algumas das modalidades que participaram dos Jogos. O maior destaque foi para o atletismo, seguido por ginástica, boxe e levantamento de peso.
Boa parte das imagens, porém, não é de bastidores ou vestiários, como queria Saura, e chegou a ser mostrada exaustivamente durante o evento pelas câmeras de TV.
Algumas emocionam e merecem ser vistas de novo, como a euforia e o desmaio da grega Paraskevi Patoulidou após ganhar o ouro nos 100 m com barreiras.
Dos esportes coletivos, recebem destaque o futebol, modalidade em que o Brasil nunca ganhou o ouro e foi vencida, em 1992, pela anfitriã Espanha, e o basquete, com o "Dream Team" dos EUA.
Mas o vôlei ficou de fora. E foi justamente no masculino que o Brasil, pela primeira vez na história, ganhou o ouro olímpico em esportes coletivos. E o judô, em que o Brasil ganhou seu outro ouro, com Rogério Sampaio, tampouco apareceu.


CINEMA OLÍMPICO - "MARATONA". Quando: hoje, às 22h45, no ESPN Brasil.


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