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FILMES
TV ABERTA
"Alta Fidelidade" reflete amadurecimento de fã
Águia de Aço 4 - O Combate
Final
Globo, 16h15.
(Iron Eagle 4). EUA, 1995, 90 min.
Direção: Sidney J. Furie. Com Louis
Gossett Jr., Al Waxman. O piloto Gossett
aposenta-se e abre escola de aviação.
Mas há militares corruptos, que o forçam
a voltar à ativa. Gossett merecia mais,
mas, enfim, vai vivendo.
Erro de Julgamento
Record, 23h.
(Error in Judgement). EUA, 1998, 98 min.
Direção: Scott Levy. Com Joanna Pacula,
Joe Mantegna, Sung Hi Lee. Dono de
uma galeria de arte passa por crise, o que
acaba afetando o casamento com sua
mulher, uma psicóloga. Uma de suas
pacientes é uma artista plástica que irá
interferir na vida do casal.
A Visão
Globo, 23h05.
(The Sight). EUA, 2000, 86 min. Direção:
Paul W.S. Anderson. Com Andrew
McCarthy, Amanda Redman, Kevin
Tighe, Jessica Oyelowo. Ao atropelar -e
matar- uma velhinha britânica,
arquiteto americano recebe dela o dom
de se comunicar com os mortos. Eles o
utilizarão para prender um serial killer.
Feito para TV. Inédito.
Alta Fidelidade
SBT, 0h45.
(High Fidelity). EUA, 2000, 113 min.
Direção: Stephen Frears. Com John
Cusack, Iben Hjejle, Jack Black, Catherine
Zeta-Jones. Ou: o amadurecimento de
um fã de música. Cusack parece viver em
eterna adolescência, mergulhado em
suas músicas e hoje sócio de uma loja de
discos. Quando a namorada o abandona,
suas perspectivas de vida começam a,
muito sutilmente, se alterar. Belíssimo
filme.
Faça a Coisa Certa
Globo, 1h35.
(Do the Right Thing). EUA, 1989, 120 min.
Direção: Spike Lee. Com Danny Aiello,
Spike Lee, John Turturro, Richard Edson.
A partir da pizzaria de uma família
italiana, no bairro negro de Nova York,
Spike Lee observa o conflito racial nos
EUA. Uma visão que não poupa nem
sequer os negros: a cegueira é comum a
todos. Belíssimo filme.
Linhas do Sexo
Bandeirantes, 2h.
(Over de Wire). EUA, 1995, 88 min.
Direção: Nicholas Medina. Com Landon
Hall, Shauna O'Brien. Ao mesmo tempo
em que tenta impedir o assassinato de
uma irmã pela outra, técnico de
telefones transa com uma e com outra,
tentando descobrir, nas horas vagas,
quem é assassina e quem é vítima na
história.
Paixão e Sedução
SBT, 3h05.
(Better than Sex). Austrália, 2000, 81
min. Direção: Jonathan Teplitzky. Com
David Wenham, Susie Poter, Kris
McQuade. Jovens encontram-se em
Sidney, sentem-se mutuamente atraídos
e transam. Só não estava previsto o fato
de se apaixonarem em seguida, já que
ele é um fotógrafo londrino que estava
na Austrália só de passagem. Daí
derivam as situações dessa comédia
romântica.
Imperdoável
Globo, 3h35.
(Unforgivable). EUA, 1986, 91 min.
Direção: Graeme Campbell. Com John
Ritter, Harley Jane Kozak, James
McDaniel. Marido leva a sério a história
de viver entre tapas e beijos. Ou quase, já
que prefere tapas aos beijos. Separa-se.
Com a amante, a história se repete.
Resultado: ele acaba forçado a participar
de um grupo de terapia para homens
que batem em mulheres.
Rezando na TV
SBT, 4h35.
(Pray TV). EUA, 1982, 100 min. Direção:
Robert Markowitz. Com John Ritter,
Madolyn Smith, Ned Beatty, Madolyn
Smith-Osborne. Discussão sobre o uso da
TV como veículo de pregação religiosa,
sem deixar de abordar as implicações
políticas e econômicas envolvidas. Feito
para TV a cabo. Exibição só para São
Paulo.
(IA)
TV PAGA
Sem ousadias, Carlos Saura filma Barcelona-92
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando foi convidado por Juan
Antonio Samaranch, então presidente do Comitê Olímpico Internacional, para fazer o filme oficial
de Barcelona-92, Carlos Saura
anunciou que tentaria captar o
que estava por trás das câmeras.
Falava na tensão das ginastas antes de entrar em cena, na vibração
do boxeador após levar o ouro, no
choro do levantador de peso ao
quebrar o braço e jogar quatro
anos de trabalho no lixo...
Mas em "Maratona", documentário que vai hoje ao ar pela ESPN
Brasil, às 22h45, Saura não repete
o sucesso dos anos 80, quando
realizou a trilogia flamenca, com
"Bodas de Sangue", "Amor Bruxo" e "Carmen", melhor filme dos
três, em que documenta, com brilhantismo, processo de criação e
montagem de espetáculo musical.
O diretor espanhol usa a mais
tradicional prova olímpica como
pano de fundo para contar o que
foi a Olimpíada de Barcelona. Enquanto os atletas correm a maratona, Saura mostra a cerimônia de
abertura, marcada pela apresentação do grupo teatral La Fura
dels Baus, que no ano anterior havia se apresentado na Bienal de SP
e causado furor por uma performance conjunta com a platéia.
Em seguida, apresenta cenas de
algumas das modalidades que
participaram dos Jogos. O maior
destaque foi para o atletismo, seguido por ginástica, boxe e levantamento de peso.
Boa parte das imagens, porém,
não é de bastidores ou vestiários,
como queria Saura, e chegou a ser
mostrada exaustivamente durante o evento pelas câmeras de TV.
Algumas emocionam e merecem ser vistas de novo, como a euforia e o desmaio da grega Paraskevi Patoulidou após ganhar o
ouro nos 100 m com barreiras.
Dos esportes coletivos, recebem
destaque o futebol, modalidade
em que o Brasil nunca ganhou o
ouro e foi vencida, em 1992, pela
anfitriã Espanha, e o basquete,
com o "Dream Team" dos EUA.
Mas o vôlei ficou de fora. E foi
justamente no masculino que o
Brasil, pela primeira vez na história, ganhou o ouro olímpico em
esportes coletivos. E o judô, em
que o Brasil ganhou seu outro ouro, com Rogério Sampaio, tampouco apareceu.
CINEMA OLÍMPICO - "MARATONA".
Quando: hoje, às 22h45, no ESPN Brasil.
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