São Paulo, domingo, 29 de maio de 2011

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"Orfeo" transformou a ópera em um gênero musical sublime

Trabalho do artista italiano Claudio Monteverdi estreou em 1607

DE SÃO PAULO

No próximo domingo, dia 5 de junho, a Coleção Folha Grandes Óperas traz, em seu volume 18, a primeira obra do gênero a ganhar relevo: "Orfeo", de Monteverdi.
Estreada em Mântua, na Itália, em 1607, "Orfeo" não é a primeira ópera da história de música, mas constitui o mais antigo exemplar do gênero a ser encenado constantemente até hoje.
Seu autor, o italiano Claudio Monteverdi (1567-1643), foi uma figura-chave da transição entre o renascimento e o barroco.
Se até Monteverdi a ópera era um árido experimento intelectual, a partir de "Orfeo" vai se transformar em uma manifestação artística completa e sublime, com participação central na vida cultural europeia dos séculos subsequentes.
A trama gira em torno de um mito da Antiguidade. Mais célebre músico da mitologia grega, Orfeo perde sua amada Eurídice logo depois de se casar com ela e tem que usar das artes de seu canto para resgatá-la do reino dos mortos.
Monteverdi hoje é assunto para intérpretes especializados na execução "historicamente informada" da música do período barroco.
Esta gravação está a cargo de um dos melhores grupos dessa escola, que executa o repertório com instrumentos da época do compositor ou réplicas modernas, feitas de acordo com as instruções do período.
Trata-se do conjunto italiano La Venexiana, que traz o tenor Mirko Guadagnina no papel do primeiro grande herói operístico.


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