São Paulo, quarta-feira, 29 de junho de 2005

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FASHIONISTAS

VISUAL CEBOLA
Para quem vai à Bienal nos próximos dias, o melhor look é o clássico visual "cebola", a que os paulistanos estão acostumados. Ou seja: sobreposição de camisa ou t-shirt, com casaco, e itens que possam ser tirados. Do lado de fora, frio. Nos corredores é fresco; nas salas de desfile um calor danado.

SEM VAGA
Vá de táxi. Ontem, ao meio dia (duas horas e meia antes do primeiro desfile, portanto), os estacionamentos do parque do Ibirapuera já estavam lotados. Quem quiser tentar, de toda forma, conta com os estacionamentos do parque, da Bienal em si e da Assembléia Legislativa (do outro lado).

NOSTALGIA FASHION
As (intermináveis) vinhetas dos patrocinadores que precedem os desfiles, que mudam a cada temporada, agradaram desta vez. Elas trazem imagens de coleções anteriores de cada uma das marcas, em clima de nostalgia fashion.

AGORA SIM
Também rolou a cenografia de Daniela Thomas para o prédio de Oscar Niemeyer. No vão central, são dez colunas vermelhas, que vão do teto até o andar principal, sem encostar no chão, entretanto. Daniela Thomas chama a instalação de "Celebração de Luz".

PANCADÃO
Assinada pelo expert francês Michel Gaubert (que faz também Chanel, Dior, Saint Laurent), e já trabalhou para Reinaldo Lourenço, a trilha sonora do desfile da Patachou surpreendeu, com batidas do mais puro funk. É a música da rapper M.I.A, novo hype da cena hip hop global. Ela ama funk e até já encomendou remixes do carioca DJ Marlboro.

BRANCO NO BRANCO
As assessoras de imprensa e relações-públicas responsáveis por organizar e sentar os convidados de Alexandre Herchcovitch usavam pantufas brancas envolvendo os sapatos, para garantir a brancura da passarela (a rigor, o chão mesmo) do desfile. Enquanto isso, do lado de fora, reinou o caos para a entrada da sala 4, no último andar da Bienal, batizado de Espaço Galeria. A entrada ficou muito próxima da rampa, apertando e confundindo todo mundo.

MENOS, MENOS
Herchcovitch inaugurou a tendência de platéias menores. Vão na mesma onda Lorenzo Merlino (400 convidados) e a Neon, com este mesmo número de pessoas na sala. A grife, favorita dos modernos de SP, pela primeira vez mostra sua coleção no prédio da Bienal.


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