São Paulo, quarta-feira, 29 de julho de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Mad Max" comenta sobre homem e máquina fundidos

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando "Mad Max" (Max Prime, 14h30; 12 anos) foi concluído, em 1979, o cinema já havia comentado muito sobre a presença do automóvel. Assim, parece óbvio que, antes de filmar seu "road movie", o diretor George Miller tenha visto "Bullitt" (68), com Steve McQueen, filmado a bordo de um Mustang GT 390 nas ruas de San Francisco, ou "Corrida contra o Destino", obra que instalou o carro na contracultura.
Porque "Mad Max" transcende a vingança do policial rodoviário contra gangue motorizada que barbariza nas estradas australianas para comentar sobre uma nova condição.
Com imagens secas de carros, motos, caminhões e pessoas arrebentando-se em acidentes indescritíveis, o filme fala de homem e máquina fundidos (e confundidos), inclusive com ambos se tornando coisa única no mais crucial dos momentos, o da morte.


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