São Paulo, sexta-feira, 29 de julho de 2011

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CRÍTICA

Bogdanovich se inspira no passado e para na nostalgia

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em "Meia-Noite em Paris", de Woody Allen, um candidato a escritor sonha em viver em outro tempo: nos anos 1920, com Hemingway, Fitzgerald, Picasso etc.
É uma espécie de síndrome inspirada em Peter Bogdanovich, autor de "O Miado do Gato" (TC Touch, 1h40, 14 anos), entre outros filmes em que o passado é sua inspiração. Bogdanovich, de resto, teve seu momento de ouro no tempo da nostalgia, no começo dos anos 1970. A moda passou, ele ficou, deslocado em seu tempo.
"O Miado" lhe dá a chance de voltar ao cinema mudo, aos anos 1920, ao iate de Hearst levando passageiros tão ilustres quanto excêntricos.
Mas o viço que o olhar dele teve por um instante parece perdido para sempre.


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