São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Produtora atribui preço a impostos

DA REPORTAGEM LOCAL

"A turnê [Sticky & Sweet] no Brasil terá preços equivalentes ao resto do mundo", afirma a Time For Fun, produtora dos três shows da cantora Madonna previstos até agora no país, no Rio e em São Paulo, nos dias 14, 18 e 20 de dezembro.
Os organizadores atribuem o alto custo dos ingressos à carga tributária, à meia-entrada para estudantes, idosos, aposentados e professores, ao pagamento de 10% sobre o cachê de artistas internacionais para a Ordem dos Músicos do Brasil e aos sindicatos de dança, técnicos e músicos. Também apontam a "valorização do real frente às outras moedas, o que "encarece" o preço dos ingressos quando comparados ao dólar e ao euro".
"A carga tributária do país é uma das maiores do mundo. Sobre a arrecadação da bilheteria incidem os seguintes impostos diretos: ISS (5%) e PIS e Cofins (9,25%), além de Ecad de 5%. Há o pagamento de 25% de Imposto de Renda sobre os pagamentos de custos de cachê e produção enviados ao exterior, além do pagamento de mais 5% de ISS, pelo fato de o artista não ser um prestador de serviço domiciliado no Brasil", diz a nota da produção.
Ainda segundo a organização, a atual turnê de Madonna "é a maior e mais cara turnê já produzida na história".
"Só o volume de carga equivale a dois Boeings-747. Esse custo será diluído em apenas cinco shows na América do Sul. A mesma turnê realizará 17 shows na Europa e 30 shows nos Estados Unidos, onde, além de ocorrer uma maior distribuição dos custos pelos shows, o transporte é realizado por via terrestre, muito mais barato", afirma a nota.


Texto Anterior: Música: Ingresso em SP é o triplo da entrada em Buenos Aires
Próximo Texto: Conexão pop: São Paulo, REM e Mallu
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.