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Produtora atribui preço a impostos
DA REPORTAGEM LOCAL
"A turnê [Sticky & Sweet]
no Brasil terá preços equivalentes ao resto do mundo",
afirma a Time For Fun, produtora dos três shows da
cantora Madonna previstos
até agora no país, no Rio e em
São Paulo, nos dias 14, 18 e 20
de dezembro.
Os organizadores atribuem o alto custo dos ingressos à carga tributária, à meia-entrada para estudantes,
idosos, aposentados e professores, ao pagamento de
10% sobre o cachê de artistas
internacionais para a Ordem
dos Músicos do Brasil e aos
sindicatos de dança, técnicos
e músicos. Também apontam a "valorização do real
frente às outras moedas, o
que "encarece" o preço dos ingressos quando comparados
ao dólar e ao euro".
"A carga tributária do país
é uma das maiores do mundo. Sobre a arrecadação da
bilheteria incidem os seguintes impostos diretos: ISS
(5%) e PIS e Cofins (9,25%),
além de Ecad de 5%. Há o pagamento de 25% de Imposto
de Renda sobre os pagamentos de custos de cachê e produção enviados ao exterior,
além do pagamento de mais
5% de ISS, pelo fato de o artista não ser um prestador de
serviço domiciliado no Brasil", diz a nota da produção.
Ainda segundo a organização, a atual turnê de Madonna "é a maior e mais cara turnê já produzida na história".
"Só o volume de carga
equivale a dois Boeings-747.
Esse custo será diluído em
apenas cinco shows na América do Sul. A mesma turnê
realizará 17 shows na Europa
e 30 shows nos Estados Unidos, onde, além de ocorrer
uma maior distribuição dos
custos pelos shows, o transporte é realizado por via terrestre, muito mais barato",
afirma a nota.
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