São Paulo, sábado, 29 de agosto de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Sem 3D, "Kung Fu Panda" só traz lugares-comuns

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Se o cinema pretende investir no 3D como modo de sobrevivência do grande espetáculo, precisa descobrir o que fazer com o atual modo de exploração dos filmes, que prevê o lançamento em TV paga poucos meses depois dos cinemas.
"Kung Fu Panda" (TC Premium, 22h; livre) foi concebido para exibição em salas Imax, o que supõe uma série de sequências em profundidade, cujo único interesse é serem sentidas em profundidade. Entenda-se: o 3D sacrifica muito, por vezes tudo, pela profundidade.
Quando chega ao DVD ou à TV, tudo o que pode restar de um filme como esse é a história de um panda desajeitado e sonhador promovido a grande mestre do kung fu. Os lugares-comuns da filosofia oriental são aqui mais comuns. Contraria o hábito recente de animações com temas graves. É infantil e amanhã pode ser revisto dublado (TC Pipoca, 20h).


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