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TELEVISÃO
Crítica
Sem 3D, "Kung Fu Panda" só traz lugares-comuns
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Se o cinema pretende investir no 3D como modo de sobrevivência do grande espetáculo,
precisa descobrir o que fazer
com o atual modo de exploração dos filmes, que prevê o lançamento em TV paga poucos
meses depois dos cinemas.
"Kung Fu Panda" (TC Premium, 22h; livre) foi concebido
para exibição em salas Imax, o
que supõe uma série de sequências em profundidade, cujo único interesse é serem sentidas em profundidade. Entenda-se: o 3D sacrifica muito, por
vezes tudo, pela profundidade.
Quando chega ao DVD ou à
TV, tudo o que pode restar de
um filme como esse é a história
de um panda desajeitado e sonhador promovido a grande
mestre do kung fu. Os lugares-comuns da filosofia oriental
são aqui mais comuns. Contraria o hábito recente de animações com temas graves. É infantil e amanhã pode ser revisto dublado (TC Pipoca, 20h).
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