São Paulo, domingo, 29 de agosto de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Fazer publicidade não me compromete"
Marília Gabriela estreia no "Roda Viva" e diz que não há conflito de interesses com outras atividades profissionais
MORRIS KACHANI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Marco da televisão brasileira, o "Roda Viva", da TV Cultura, inaugura amanhã um novo ciclo. Marília Gabriela, 62, estreia como apresentadora, tendo a seu lado dois debatedores fixos, os jornalistas Augusto Nunes e Paulo Moreira Leite, e outros dois convidados. O programa também deixa de ser exibido ao vivo. A expectativa de Marília com a estreia é a melhor possível. Ex-apresentadores do programa ouvidos pela Folha, no entanto, apontam desafios. A manutenção de dois outros "talk shows" de Marília no ar, no SBT e no GNT, gera questionamento. E o formato com dois debatedores fixos também. Quando foi concebido, em 1986, ainda sob o impacto das Diretas, o objetivo do "Roda Viva" era assegurar a pluralidade de opiniões, trazendo uma bancada de diferentes entrevistadores. Como o programa era exibido ao vivo, havia mais espaço para a intervenção dos telespectadores. E a aparição de Marília Gabriela em anúncios de margarina e de software -não haveria um conflito de interesses? A estas perguntas a jornalista respondeu na entrevista a seguir.
Folha - No que o "Roda Viva"
se diferencia dos seus outros
programas?
Como são selecionados os entrevistados? Não há conflitos
com outros programas?
A bancada com dois jornalistas fixos não pode engessar o
programa?
O cenário muda?
Você continua fazendo publicidade?
Comenta-se que seu salário
será de R$ 150 mil.
Você está vendendo sua credibilidade, é delicado.
Mas são trabalhos distintos.
|
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |