São Paulo, quarta-feira, 29 de setembro de 2010

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CRÍTICA COMÉDIA

Há algo de arcaico no "Agente 86" de Steve Carrell

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Há algo de euforizante e algo de constrangedor em ver "Agente 86" (Cinemax, 18h05, livre). Para Steve Carrell, parece um projeto pessoal: um comediante reencontrando uma das séries cômicas mais célebres da TV.
Para o espectador mais velho, existe a sugestão de encontrar os "gadgets" que, de certa forma, replicavam os de James Bond, ou então o enfrentamento com a Kaos.
Para o espectador mais jovem, existe, sim, essa perspectiva de reencontro com o clássico a que não conheceram. Ela é mais presente do que parece (e, infelizmente, quase sempre mal dirigida).
O que é um pouco constrangedor é o fato de que, toda modernização à parte, algo de arcaico permanece na construção desse simpático agente: ele era uma espécie de bálsamo para a Guerra Fria, e esta já era.


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