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Prédio anexo com goteiras será reformado com apoio do BNDES
DO RIO
O BNDES vai anunciar hoje investimentos para recuperação do prédio anexo da
Biblioteca Nacional, na região portuária do Rio. Embora não tenha antecipado o
valor, o banco diz que será
superior a R$ 12 milhões. É
um presente pelo aniversário
da casa, mas também uma
medida de urgência.
A biblioteca tem hoje duas
caras no Rio de Janeiro.
De um lado, sua sede na
Cinelândia, ao lado do Teatro
Municipal. É um prédio em
estilo eclético, construído em
1910, com escadarias forradas de tapete vermelho, lindas estantes de madeira e paredes decoradas com obras
de Rodolfo Amoedo e Eliseu
Visconti. Do outro, o anexo
na região portuária, um barracão recoberto de pichações, com goteiras no teto,
sem móveis e tomado de
poeira e umidade.
Para lá são mandadas
obras que não cabem mais
no prédio principal, sobretudo os periódicos. A direção
da biblioteca não permitiu
fotografá-lo internamente.
Um passeio pelos quatro
andares do prédio é desolador. Pilhas de jornais, guardados em caixas de papelão,
estão cobertas de plástico para proteger da goteira incessante. Livros do século 19 estão empilhados de qualquer
forma e recobertos de poeira.
Centenas de caixas com livros doados, sobretudo
obras que foram beneficiadas pela Lei Rouanet e que
deveriam ser distribuídas,
permanecem intocadas e sujeitas à umidade. "Nosso orçamento é apertado. Mas
com esse investimento vamos reformar tudo", diz Muniz Sodré.
(MB)
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