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São Paulo, sábado, 29 de novembro de 2003

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FORA DA ESTANTE

Verdade que Walter Benjamin gostava tanto do austríaco Karl Kraus (1874-1936) que chegou a cravar: "Não há ninguém mais embaraçoso do que aqueles que o imitam. Nenhum nome mais adequado que o seu para ser honrado com o silêncio". Mas daí a deixar um dos grandes satiristas da história no silêncio é outra conversa. O ensaísta, que dava suas marteladas em Deus (Ele mesmo) e o mundo, só tem no Brasil um volume de aforismos, o hoje dificilmente achável "Ditos e Desditos" (Brasiliense, anos 80). Inimigo numero 1 (com o perdão do clichê) dos clichês, o também dramaturgo, poeta e "one man show" da revista "Die Fackel" ("A Tocha", capa acima), que criou e escreveu sozinho por 30 anos, merecia mais por aqui.


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