São Paulo, sábado, 29 de novembro de 2008 |
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TRECHO A impassibilidade de Tamar era estranha e, para muitos, ofensiva, mesmo porque Onan não era o único a detestá-la. Minhas primas -prima era coisa que não me faltava, com aquela quantidade de tios- a detestavam. Claro que invejavam sua beleza, mas não era só isso. Adivinhavam nela ânsias, ambições, e um desejo incontrolável por homem. (...) Tamar não se atirava sobre os homens, mas, disso as primas estavam seguras, no íntimo era o que queria fazer, era o que faria, se pudesse. Queria sexo. Também queria riqueza e poder. Extraído de "Manual da Paixão Solitária", de Moacyr Scliar
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