São Paulo, segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

CRÍTICA DRAMA

"Budapeste" tem sequências que permanecem na lembrança

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A quem pertencem as palavras? Essa questão é central em "Budapeste" (TC Premium, 1h45, 16 anos), em que um "ghost-writer" viaja à capital húngara.
E, para começar, a língua que se fala no país é tão intrincada que sua tendência é continuar desconhecida (dele, ao menos) para sempre.
Há imagens que ficam: a estátua do escritor desconhecido (a solidez da figura em contraste com a fragilidade da palavra), a beleza do rio e as mulheres que o escritor frequenta na cidade.
Já se disse que algo há de ridículo e/ou impertinente nisso: a cada sequência uma transa, num equilíbrio entre prestígio (o romance de Chico Buarque é a origem) e sexo. Pode ser. Melhor isso do que só prestígio.


Texto Anterior: Melhor do dia
Próximo Texto: Programação de TV
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.