São Paulo, quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

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Som do grupo leva jazz ao britpop

COLUNISTA DA FOLHA

Segundo o guitarrista Magrão, o Guillemots funciona assim: "O Fyfe é o cara pop da banda. Eu sou o do som esquisito". Uma espécie de Arcade Fire inglês, que mistura ao (brit)pop uma inventividade de sons em princípio estranhos e desconexos a esse pop, a banda do brasileiro começa a trilhar um caminho único dentro do revival punk/pós-punk.
O rock está por cima de tudo, mas nas entrelinhas vem o que dá o caráter original ao Guillemots. O guitarrista parece ir na contramão das músicas, sempre de costas para a platéia (nos shows) e botando sua guitarra a enfeitar as canções de um jeito que só um grupo como o Radiohead faz. Fype é o da voz pop, típica britânica, além de ser o dono das letras sobre amores e desencontros -é possível baixar músicas da banda no site www.guillemots.com.
A jovem canadense Aristazabal, 19, egressa de escolas e clubes de jazz de Nova York, empresta a cadência clássica ao som da banda, tocando um contrabaixo acústico. Uma bateria classuda (do escocês Rican Caol) e sons de teremim e metais completam o som. Para a imprensa inglesa, o Guillemots atrai pela sonoridade "exótica" e pela insistente recomendação: "Olho nele em 2006". (LR)

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