São Paulo, sexta, 30 de janeiro de 1998

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Sonhando com a ilha

VOLTAIRE DE SOUZA
Toda pessoa tem seu sonho. Iolanda era recepcionista de uma multinacional. Trinta anos. Bonita. "Qualquer dia me caso com um empresário. E ele me leva para uma ilha. Como a ilha de Caras." Apareceu um cara magro, terno amarrotado. Tênis. "Quero falar com o chefe." Iolanda o mediu. "Está em reunião." O sujeito começou a criar caso. Iolanda chamou os seguranças. O cara era o poderoso traficante de armas Waldo. Iolanda perdeu o emprego e um bom partido. Quem vê caras não vê profissão.



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