São Paulo, sexta-feira, 30 de abril de 2004 |
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Tusk O trabalho de um arqueólogo pressupõe a descoberta de obras valiosas. Já no pop, mais comum é desenterrar verdadeiras maldições. Mas é um filão que abusa da lógica "o tempo valoriza até o entulho". É o caso deste "Tusk", do Camper van Beethoven. Grupo que teve seus quase hits nos anos 80, à base de uma mistura de punk, country e folk, o CVP encontrou os originais de gravações realizadas em 1987. Na época, a banda preparava-se para gravar um novo disco. Já no primeiro dia de estúdio, o baterista quebrou o braço. Enquanto matavam tempo, decidiram regravar faixa-a-faixa o álbum homônimo do Fleetwood Mac, de 1979. Opção inusitada, já que este original, duplo, não é um álbum indispensável. O resultado? Apenas uma brincadeira desanimada, mal gravada e experimental de uma banda recomendada apenas para indies roxos. (BRUNO YUTAKA SAITO) ARTISTA: CAMPER VAN BEETHOVEN; GRAVADORA: SUM; QUANTO: R$ 29, EM MÉDIA Texto Anterior: Outros lançamentos: Queer Eye for the Straight Guy Próximo Texto: Cinema/estréia - "Osama": 'Osama é um nome que cristaliza a dor afegã' Índice |
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