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MÃOS DE TESOURA
Documentário reverencia Vidal Sassoon
CRISTINA FIBE
DE NOVA YORK
Um inglês tímido, judeu,
criado em um orfanato, que
"mudou o mundo com um par
de tesouras". É assim que o documentário "Vidal Sassoon - O
Filme" retrata o cabeleireiro
que é considerado o pioneiro
na transformação dos cortes
em "obras de arte" -e em uma
eficaz máquina de dinheiro.
A produção, que estreou no
Tribeca Film Festival, em Nova
York, na semana passada, não
disfarça o tom reverencial com
que o diretor, Craig Teper, trata
Sassoon em seu primeiro longa.
Foram três anos acompanhando o personagem, hoje
com 82, para contar a história
do menino que, aos 14, conseguiu um estágio em um salão
depois que a sua mãe teve uma
"visão" da carreira que seguiria.
Nos anos 60, Sassoon mostrou ao mundo os seus cortes
geométricos, práticos e inspirados em obras arquitetônicas.
Hoje, um xampu Vidal Sassoon -cuja marca foi vendida
para a Procter & Gamble- já
não traz o controle de qualidade de seu mestre. Mas o filme
escolhe ficar longe das questões polêmicas, prefere se ater
à trajetória do cabeleireiro e ao
glamour que o cerca.
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