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MÔNICA BERGAMO
João Sal/Folha Imagem
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A apresentadora Ana Maria Braga entre os convidados do leilão do empresário Ivan Zurita, em Araras, no sábado |
SUCESSÃO PRESIDENCIAL
O PIB embala Alckmin. E Serra, Fernando Henrique, Tasso...
Um jantar discreto, com doze pessoas, reuniu no domingo a nata do
PIB nacional com o PSDB para discutir a sucessão presidencial. Daniel Feffer, do grupo Suzano, abriu as portas de sua
casa, no domingo, para receber, em torno de Geraldo Alckmin, os
principais empresários e banqueiros do país. O candidato foi ao
evento com Fernando Henrique Cardoso, Tasso Jereissati e José
Serra.
Estavam no jantar: Pedro Moreira Salles, do Unibanco, Roberto
Setubal, do Itaú, José Ermírio de Moraes Neto, do grupo
Votorantim, Victório de Marchi, da AmBev, e Joseph Safra, do
banco Safra. Ausência notada: Bradesco que, convidado, não
compareceu.
Os tucanos passaram boa parte do jantar tentando convencer
banqueiros e empresários de que Alckmin vai reagir nas pesquisas
eleitorais e pode, sim, ganhar as eleições. "Estavam todos muito
ansiosos", disse à coluna um dos presentes ao jantar. Os quatro
tucanos fizeram uma exposição a respeito das chances do
candidato.
Tasso Jereissati afirmou que, assim como a rainha da Inglaterra
teve seu "annus horribilis", os tucanos viveram em maio seu "mês
horribilis": o PT teve direito a várias inserções publicitárias
na TV, exibiu seu programa eleitoral e o governo do
candidato-presidente Lula ainda teve direito a uma avalanche
publicitária, com destaque para a Petrobras. O comitê de campanha
de Lula, disseram os tucanos, é o próprio Palácio do Planalto.
Seu meio de transporte, o AeroLula. "A diferença é brutal", disse um tucano.
Com o início do horário eleitoral, o paraíso -ou seja, o Palácio do Planalto, em Brasília
-ficará mais próximo, afirmaram os tucanos. Quase ao alcance das mãos.
E a campanha, por que não
começa logo? Por que o PSDB
está com estrutura tão pífia,
perguntaram os empresários.
Porque só poderá fazer campanha oficial a partir de 5 de julho
e teme transgredir a lei.
Serra falou de segurança.
Mostrou que o número de homicídios em SP diminuiu e que
o número de presos, em compensação, aumentou (pulou de
cerca de 50 mil para os 150 mil
atuais). A polícia prendeu mais
e a questão penitenciária explodiu. O PCC se fortaleceu. O
problema da segurança é o
mesmo. Só mudou de lugar.
Alckmin falou de economia e
ajuste fiscal. Prometeu tempos
duros de ajuste para o primeiro
ano de seu eventual governo.
Sobre juros, pouco se falou.
Não seria assunto delicado
diante de platéia formada por
banqueiros, que lucraram como jamais com os juros petistas, e de industriais, que bombardeiam a política monetária.
Na saída, abraços fraternos e
promessas de colaboração com
a campanha. Diferentemente
de outros eventos programados
com empresários, digamos,
menos "cotados" [ver nota ao
lado], não houve cobrança de
ingresso para ir ao jantar de
Feffer. "A gente não paga na entrada", diz um empresário. "A
gente paga é na saída". A família
Feffer diz que pretende realizar
encontros semelhantes com
outros candidatos.
Chapelaria
Foi remarcado para
hoje o jantar de R$ 3.000
o convite para
empresários que
queiram colaborar com a
campanha de Geraldo
Alckmin à Presidência.
Vai ser no Oggy Gallery,
nos Jardins. De acordo
com Marcos Monteiro,
que cuida das finanças
do PSDB de SP, 220
ingressos já tinham sido
vendidos até ontem
-num total de R$ 660
mil arrecadados.
EXCLUSIVO
Os recursos deverão ser destinados exclusivamente à campanha de Alckmin. José Serra,
até ontem, não tinha confirmado presença no evento.
"OLHA O LEMBO!"
Fernando Henrique Cardoso
e Cláudio Lembo se encontraram no sábado, pela primeira
vez depois que Lembo criticou
o ex-presidente no caso PCC
(Lembo disse que FHC deveria
ter ficado "silencioso" e não ter
feito críticas a suposto acordo
com a facção). Foi na estréia de
Ricardo III, a peça do Jô. "Ruth,
levanta, olha o Cláudio!", disse
FHC ao ver Lembo. Os dois se
abraçaram, sorriram -e sumiram da vista um do outro.
PERNAS
O novelista Silvio de Abreu
escalou uma seleção de vedetes
das antigas para cenas dos dois
últimos capítulos de "Belíssima". As eleitas: Virgínia Lane,
Anilza Leoni, Brigite Blair, Elizabeth Gasper, Lia Mara, Lilian
Fernandes, Maria Quitéria,
Maria Pompeu, Esther Tarcitano, Eloina, Lady Hilda, Rosinda
Rosa, Teresa Costelo.
Mara Rubia, Luz del Fuego,
Elvira Pagã, Zaquia Jorge, que
já morreram, e Renata Fronzi,
que está de cama, serão lembradas em fotos e projeções.
DOSE
A Secretaria de Saúde de SP
quer fazer uma campanha de
vacinação contra o sarampo
antes da Copa. É que a Alemanha tem registros de casos da
doença que pode ser trazida para cá por brasileiros não vacinados. Só que o lote de 1,5 milhão
de doses do Ministério da Saúde não chegou. Segundo o órgão, houve atrasos devido à greve da Anvisa e mudanças no fabricante da vacina.
ÁLBUM
Felipe Hellmeister será o
único fotógrafo brasileiro a integrar -com mais 30 fotógrafos do mundo- a mostra New
Photographers 2007, em junho. A exposição é parte da
programação do festival Cannes Lions 2006.
CURTO-CIRCUITO
JULIANA GALLO E SOPHIA SARTÓRIO fazem a inauguração hoje, às
14h, da loja infantil Dona Borboleta, nos Jardins.
O ESTILISTA SÉRGIO K. comanda happy hour hoje, às 18h, para
lançamento da coleção 2006 na loja da Oscar Freire.
ILANA CASOY faz lançamento e noite de autógrafos do livro "O
Quinto Mandamento -Honra Teu Pai e Tua Mãe" hoje, a
partir das 19h, na livraria Saraiva do shopping Ibirapuera.
O GRUPO SAMBAJAZZ TRIO faz o show de estréia do CD "Agora
Sim" hoje, a partir das 19h, no Sesc da avenida Paulista.
A ONG NOSSA SENHORA AUXILIADORA promove bingo
beneficente amanhã, às 19h30, no Espaço Único.
com DANIEL BERGAMASCO E AUDREY FURLANETO
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