São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 2011

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CRÍTICA DRAMA

Jim Jarmusch ensina que, com dor ou sem, as pessoas mudam

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Por conta de uma carta anônima, homem fica sabendo que tem um filho já adulto e que o procura. Em "Flores Partidas" (TC Cult, 16h, 14 anos), esse homem se chama Don Johnston. Não deixa de ser uma maneira de chamá-lo Don Juan.
Nosso Don sai em busca desse filho, ou seja, das muitas mulheres que amou ao longo da vida. Quem são elas? Isso não tem importância, pois elas já não são quem foram. Esse é, talvez, o ensinamento essencial de Jim Jarmusch: com dor ou sem dor, as pessoas mudam.
Não mudam apenas os que, como Don, vivem desapegados de tudo. O passado, para ele, está imobilizado, como um museu: a vida lhe escapa a cada instante. Não será o único.


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