São Paulo, segunda-feira, 30 de julho de 2007

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Crítica

"Garota da Vitrine" vai do conto de fadas à vida real

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

É inegável a importância do roteiro num cinema narrativo, esse que conta uma história. Mas a essência de um filme tem de ser a imagem, sempre. É ela quem comprova a existência de um filme, e não o roteiro, mero texto anterior às filmagens.
Mesmo no caso de "Garota da Vitrine" (Telecine Premium, 14h25), que tem um notável roteiro, assinado por Steve Martin. Ele também atua no filme, como o coroa que encanta a vendedora Claire Danes (ela, por sua vez, meio enroscada com um cara mais jovem, abilolado).
Da inicial clicheria açucarada dos romances, o longa chega a um desfecho fortíssimo, discutindo sobre as posturas que mantemos na vida -que muitas vezes resultam em perdas, sobretudo para quem firma posição, como o filme honra lembrar. Assim, parte-se do conto de fadas à agudeza da vida.
Isso está no roteiro, claro, mas foi a direção de Anand Tucker quem desenhou uma das melhores atuações de Steve Martin e todo o resto, o que não é pouco.


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