São Paulo, sábado, 30 de julho de 2011

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CRÍTICA

Sábado traz o melhor e o pior da produção brasileira

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Estranho sábado, traz um atrás do outro um dos piores e um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos.
Ou seja, a "Dom" (16h, 14 anos), de Moacyr Góes, segue-se "O Beijo da Mulher Aranha" (17h45, 14 anos), de Hector Babenco, ambos no Canal Brasil.
O desafio de "Dom" era duplo: adaptar a trama de "Dom Casmurro" e trazer para o tempo presente os personagens de Machado de Assis.
Mas adaptar a trama é inútil, mesmo que bem-sucedido, quando não se transporta a sutileza diabólica da escrita do Bruxo do Cosme Velho. Digamos que o resultado não está longe do ridículo.
"Mulher-Aranha" também adapta um escritor ilustre (bem menos, na verdade), Manuel Puig. E coloca frente a frente um homossexual e um prisioneiro político (William Hurt e Raul Julia, respectivamente) numa prisão, em que evocarão essa estranha figura de mulher cinematográfica (vivida pela atriz brasileira Sonia Braga).
Aqui se fala de sexo, de política, de sonho.


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