São Paulo, segunda-feira, 30 de agosto de 2010

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Massacre é um dos maiores na história do país

DE SÃO PAULO

O México presenciou no começo da semana passada uma das maiores chacinas já registradas na guerra do tráfico no país.
Em San Fernando, em Tamaulipas, Estado que faz fronteira com os Estados Unidos, foram encontrados mortos 72 imigrantes ilegais.
Entre as vítimas estão hondurenhos, salvadorenhos e guatemaltecos. Até o fechamento desta edição, o Itamaraty havia identificado dois brasileiros de Minas Gerais.
Único sobrevivente, o equatoriano Freddy Lala Pomavilla, que está hospitalizado, atribuiu a ação ao cartel Zetas.
A suspeita é de que os imigrantes, que tentavam cruzar a fronteira para os EUA, morreram por terem se recusado a trabalhar para os narcotraficantes.
Depois da pressão do governo, o narcotráfico mexicano respondeu com carros-bomba, novas chacinas e o desaparecimento de um promotor.
Na sexta passada, em Ciudad Victoria, ocorreu uma explosão perto do estúdio da Televisa -não houve vítimas.
O cerco à ação do narcotráfico vem sendo acirrado pelo presidente Felipe Calderón desde 2006. Cerca de 28 mil pessoas morreram no país em episódios ligados à narcoviolência.


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