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SAIBA MAIS
Massacre é um dos maiores na história do país
DE SÃO PAULO
O México presenciou no
começo da semana passada uma das maiores chacinas já registradas na guerra do tráfico no país.
Em San Fernando, em
Tamaulipas, Estado que
faz fronteira com os Estados Unidos, foram encontrados mortos 72 imigrantes ilegais.
Entre as vítimas estão
hondurenhos, salvadorenhos e guatemaltecos. Até
o fechamento desta edição, o Itamaraty havia
identificado dois brasileiros de Minas Gerais.
Único sobrevivente, o
equatoriano Freddy Lala
Pomavilla, que está hospitalizado, atribuiu a ação
ao cartel Zetas.
A suspeita é de que os
imigrantes, que tentavam
cruzar a fronteira para os
EUA, morreram por terem
se recusado a trabalhar
para os narcotraficantes.
Depois da pressão do
governo, o narcotráfico
mexicano respondeu com
carros-bomba, novas chacinas e o desaparecimento
de um promotor.
Na sexta passada, em
Ciudad Victoria, ocorreu
uma explosão perto do estúdio da Televisa -não
houve vítimas.
O cerco à ação do narcotráfico vem sendo acirrado
pelo presidente Felipe Calderón desde 2006. Cerca
de 28 mil pessoas morreram no país em episódios
ligados à narcoviolência.
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