São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Cineasta diz que filmou sexo como evento esportivo "Não tinha nada sensual. Era tudo matemático, o que podia mostrar, o que não podia mostrar", afirma diretor "Amizade Colorida" traz Justin Timberlake e Mila Kunis como amigos que transam sem compromisso FERNANDA EZABELLA ENVIADA ESPECIAL A CANCÚN (MÉXICO) Os atores Justin Timberlake e Mila Kunis podem não responder a perguntas ousadas sobre sexo, ainda que "Amizade Colorida", que estrelam, seja justamente sobre isso: sexo sem compromisso. Mas o diretor da comédia romântica, Will Gluck ("A Mentira"), fala sem pudores, longe dos atores. "Justin e Mila estavam nervosos no primeiro dia, mas, depois de quatro horas, tudo fica normal. As equipes de Hollywood já viram de tudo, não ligam mais para isso, só querem ir para casa o quanto antes", disse Gluck no lançamento do longa no México. "Fiz as cenas de sexo como se fossem um evento esportivo. Significa que, se estamos jogando tênis e você joga uma bola errada, vou gritar com você e ensiná-lo a fazer. Foi essa a atitude, de duas pessoas se sacando na cama." Timberlake faz o designer Dylan, um jovem de Los Angeles "emocionalmente indisponível". Kunis interpreta a caça-talentos Jamie, uma garota de Nova York "emocionalmente desgastada". Os dois ficam amigos durante uma entrevista de emprego e passam a transar sem compromisso, após um pacto para evitar qualquer envolvimento sentimental. Um repórter perguntou a Kunis sobre como ela se sentia ao protagonizar cenas de sexo oral (não explícitas) com Timberlake e com Natalie Portman em "Cisne Negro" (2010), mas uma assessora de imprensa o interrompeu e chamou a próxima pergunta. O diretor contou que foram duas semanas seguidas filmando as passagens de sexo, 14 horas por dia. "Mas não tinha nada sensual. Era tudo matemático, o que podia mostrar, o que não podia mostrar", disse. "Queria fazer algo divertido, nunca pornográfico ou de mau gosto." Segundo ele, a cena mais difícil de fazer foi quando os dois, finalmente, fazem amor na casa de praia da família dele em Malibu. Apesar de o filme brincar com os clichês das comédias românticas, não cons egue escapar deles. "Odiei fazer a cena, não é nada engraçada, é emocionalmente linda, mas me senti um diretor de pornô." O elenco ainda traz Woody Harrelson ("Zumbilândia") no papel de um editor de esportes que é gay assumido e baladeiro incurável. Ele fica amigo de Dylan quando ele assume um cargo em uma revista em Nova York. A repórter FERNANDA EZABELLA viajou a convite da Sony. Texto Anterior: Cinema - Crítica/Ficção científica: Filho de Bowie mistura experiência genética com thriller de ação Próximo Texto: Crítica/Comédia: Convencional e previsível, filme chafurda na mesmice Índice | Comunicar Erros

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