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CRÍTICA ROMANCE
Amor casto de casal explica parte do sucesso de "Lua Nova"
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Para não falar dos já exibidos e reexibidos, alguns filmes têm, por razões diversas, bastante interesse. "Lua Nova" (TC Premium, 22h, 12 anos) importa como fenômeno que levou tantas adolescentes ao cinema.
Ainda que se considere, como o próprio filme sugere, a série como uma saga de amor impossível (tipo Romeu e Julieta), ainda que o sucesso deva muito a seu jovem e belo casal, ou que cultive a ideia de um vampirismo "do bem", sensual e acolhedor, talvez a melhor explicação do sucesso para a série seja a sugestão, regressiva, de um amor casto.
Nesse caso, os fãs do filme estarão prontos a encarar, em seguida, o magistral "Intolerância" (Futura, 1h, 12 anos), já que D.W. Griffith foi uma espécie de rei da castidade, do pudor e do conservadorismo em geral.
Resta ainda "A Primeira Vitória" (TCM, 15h, 12 anos), de Otto Preminger: início da reação dos EUA na Segunda Guerra, no Oriente.
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