São Paulo, quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

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Caindo na real

Profissionais avaliam como seriados imitam seus empregos; exageros são muito criticados

LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL

A arte imita a vida. Nas séries de televisão, o refinamento chega ao ponto de copiar termos técnicos, explicar procedimentos bem específicos e, às vezes, deixar o espectador boiando, tudo em nome de um bem maior: a verossimilhança.
Com isso em mente, a Folha convidou pessoas que tiveram suas profissões espelhadas pelos seriados para ver em que pontos Hollywood acertou ou errou a mão completamente.
Os programas escolhidos são lançamentos deste final de ano e têm situações reais bem definidas e sem as invencionices de vampiros ou demônios.
Entre os convidados para fazer as avaliações, está uma médica da USP, que analisa como "House" faz seus diagnósticos.
Um promotor de Justiça, que lidou em 2006 com uma megarrebelião em Tremembé, discute a realidade da vida numa penitenciária violenta em "Capadócia". A busca pela mentira de "Engana-me se Puder" também é o cotidiano de um poligrafista, que gostaria de trazer o psicólogo da série para achar um mentiroso no Brasil.
O coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica da USP critica a agilidade da investigação forense de "Bones". E nada melhor que um motoqueiro com mais de 30 anos de estrada para avaliar os foras-da-lei de "Sons of Anarchy - Os Indomáveis".
Os especialistas assistiram aos episódios das temporadas que saem em DVD e concordam que, apesar de exageradas, são bom entretenimento.


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