São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 2000


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WIM WENDERS FALA DO FILME


"Nunca havia estado antes em Havana, nunca filmado um documentário, tampouco um concerto, muito menos com equipamento digital... Eu realmente não estava preparado para o que nos aguardava. E isso era bom.
Mas eu gostara daquela música desde a primeira vez que a ouvi, pura, interminada, em uma fita demo, muito antes de ser lançada em CD (...) Tão contagiosa era essa música, na mesma proporção melancólica e alegre, omissa e sábia (...).
O motivo para fazer esse filme era, entretanto, único: encontrar as pessoas que faziam aquela música. Ry já havia me falado, vez ou outra, sobre algumas dessas pessoas, depois de eu ter conhecido sua música, o que me fez interessar mais e mais por ela. Quanto mais eu ia conhecendo Compay, Ibrahim, Omara ou Rubén, mais curioso ficava. Também as coisas que ele me contava de Havana não me deixavam em paz. Aquele entusiasmo em seus olhos, quando em pensamento lá voltava.
(...)Uma semana foi o que tive para juntar uma equipe e correr atrás de alguma verba, além de ter que pensar o que exatamente queria filmar em Havana. O resto é história..."
Prólogo do cineasta para o livro "Buena Vista Social Club"

Tradução Christian von Ameln


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