DA REDAÇÃO

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou a empresa Souza Alvarez Consultoria e Produção Cultural e sua sócia-gerente, Maria Helena Alvarez, a pagar uma multa de R$ 2,1 milhões. De acordo com o TCU, não houve comprovação da aplicação regular de recursos repassados pelo Ministério da Cultura para divulgação e apresentação da peça "O Carteiro e o Poeta", que estreou no Rio em 1997, sob direção de Aderbal Freire-Filho.
Segundo o relatório, o espetáculo passou por nove cidades, e não 17, como previsto no projeto. Alvarez afirma que prestou contas na época, mas que foi informada, apenas três anos depois, de que os documentos não haviam sido recebidos. Segundo ela, a peça passou por 24 cidades no país.
A produtora diz que reenviou os documentos ao TCU no começo do ano passado, mas que não tem mais como recuperar o extrato do banco da época.
A empresa e a sócia-gerente terão 15 dias para comprovar o recolhimento das dívidas aos cofres do Tesouro Nacional e ao Fundo Nacional de Cultura. A cobrança judicial foi autorizada. Cabe recurso.


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