São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 2002 |
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LETRAS Se você fosse sincera Ô ô ô ô Aurora Veja só que bom que era Ô ô ô ô Aurora Um lindo apartamento Com porteiro e elevador e ar refrigerado para os dias de calor Madame antes do nome você teria agora Ô ô ô ô Aurora "Aurora" (Roberto Roberti e Mário Lago, 1940) Nunca vi fazer tanta exigência Nem fazer o que você me faz Você não sabe o que é consciência Nem vê que eu sou um pobre rapaz Você só pensa em luxo e riqueza Tudo o que você vê, você quer Ai, meu Deus, que saudade da Amélia Aquilo sim é que era mulher Às vezes passava fome ao meu lado E achava bonito não ter o que comer Quando me via contrariado Dizia: "Meu filho, o que se há de fazer?" Amélia não tinha a menor vaidade Amélia é que era mulher de verdade "Ai, Que Saudades da Amélia" (Ataulfo Alves e Mário Lago, 1942) Texto Anterior: Repercussão Índice |
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