São Paulo, segunda-feira, 31 de maio de 2010

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O homem que estava lá

Morto anteontem, o ator e diretor norte-americano Dennis Hopper participou de grandes momentos do cinema

Mario Anzuoni/Reuters
Dennis Hopper no festival de Sundance, nos EUA, em 2008

MÁRIO BORTOLOTTO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Anteontem, perdemos Dennis Hopper. Ele estava com 74 anos e foi vítima de um câncer de próstata.
Hopper jamais morreria de tédio. Assim como o poeta russo Vladimir Maiakóvski (1893-1930), o excêntrico e intenso ator e diretor americano, imortalizado em trabalhos como "Sem Destino" e "O Selvagem da Motocicleta", estaria disposto a morrer de vodca -jamais de tédio.
No cinema, colecionou encrencas, amigos e inimigos leais, além de elogios e críticas destruidoras. E sempre esteve em todos os lugares onde sua presença parecia se fazer necessária.
Foi dos últimos grandes anti-heróis do cinema. Dessa linhagem, ainda temos Jack Nicholson, que estava com Hopper recentemente, quando o ator teve inaugurada sua estrela na calçada da fama de Hollywood.
Nossos heróis definitivamente estão nos deixando.


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