São Paulo, segunda-feira, 31 de maio de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O homem que estava lá
Morto anteontem, o ator e diretor norte-americano Dennis Hopper participou de grandes momentos do cinema
MÁRIO BORTOLOTTO ESPECIAL PARA A FOLHA Anteontem, perdemos Dennis Hopper. Ele estava com 74 anos e foi vítima de um câncer de próstata. Hopper jamais morreria de tédio. Assim como o poeta russo Vladimir Maiakóvski (1893-1930), o excêntrico e intenso ator e diretor americano, imortalizado em trabalhos como "Sem Destino" e "O Selvagem da Motocicleta", estaria disposto a morrer de vodca -jamais de tédio. No cinema, colecionou encrencas, amigos e inimigos leais, além de elogios e críticas destruidoras. E sempre esteve em todos os lugares onde sua presença parecia se fazer necessária. Foi dos últimos grandes anti-heróis do cinema. Dessa linhagem, ainda temos Jack Nicholson, que estava com Hopper recentemente, quando o ator teve inaugurada sua estrela na calçada da fama de Hollywood. Nossos heróis definitivamente estão nos deixando. Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: Opinião - Dennis Hopper: Figura difícil, Hopper se confundia com personagens Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |