São Paulo, terça-feira, 31 de julho de 2007

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Crítica/cinema/"O Ex-Namorado da Minha Mulher"

Comédia tenta seguir tom de incorreção política, mas não avança na ousadia

BRUNO YUTAKA SAITO
DA REPORTAGEM LOCAL

Há poucos cineastas tão anárquicos no cinema americano atual quanto os irmãos Farrelly. Eles são necessários, já que jogam às favas a correção política ao eleger deficientes físicos ou mentais como protagonistas. Descendente dessa opção, "O Ex-Namorado da Minha Mulher" traz um promissor vilão, paraplégico. No entanto, a provocação não vai longe, já que o roteiro revela-se um tanto desfocado, com um fraco protagonista.
Ele é Tom (Zach Braff), sujeito de bom coração que acaba de perder outro subemprego justo quando ele tem seu primeiro filho. Decide, então, trabalhar na agência de publicidade do sogro, e terá como chefe o tal "ex-namorado" do título, Chip (Jason Bateman).
É uma provocação nada desprezível, já que Chip mostra-se vil e ardiloso -a trama, infelizmente, não sustenta a inversão de papéis.


O EX-NAMORADO DA MINHA MULHER
Direção:
Jesse Peretz
Produção: EUA, 2006
Com: Zach Braff, Amanda Peet
Onde: em cartaz nos cines Anália Franco, Villa-Lobos e circuito
Avaliação: regular


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