São Paulo, sábado, 31 de julho de 2010

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FICÇÃO

TEATRO
Filoctetes
Sófocles
EDITORA 34
TRADUÇÃO Trajano Vieira
QUANTO R$ 34 (216 págs.)
A lenda de Filoctetes, grego abandonado em uma ilha durante a Guerra de Troia, inspirou diversos relatos. O livro resgata o de Sófocles (496-406 a.C), autor de "Édipo Rei". A tradução, as notas e o posfácio desta edição bilíngue são de Trajano Vieira, professor de literatura grega da Unicamp que também traduziu a tragédia "Medeia", de Eurípides. O volume traz ainda um ensaio do crítico Edmund Wilson (1895-1972) sobre a peça.

ROMANCE
O Caso Morel
Rubem Fonseca
EDITORA Agir
QUANTO R$ 39,90 (232 págs.)
O primeiro romance de Rubem Fonseca, publicado originalmente em 1973, ganha reedição pela Agir. Já famoso como contista quando estreou no romance, Fonseca explora aqui temas comuns em suas narrativas breves e que são a base de sua obra, como sexo, violência, moral e arte. O livro integra uma série de relançamentos de Fonseca coordenada pelo jornalista Sérgio Augusto. Já foram publicados, entre outros, "A Coleira do Cão" e "Lúcia McCartney".

NÃO-FICÇÃO

ENSAIOS
O Beijo de Lamourette
Robert Darnton
EDITORA Companhia das Letras
TRADUÇÃO Denise Bottmann
QUANTO R$ 27,50 (400 págs.)
O historiador e diretor da biblioteca da Universidade de Harvard faz aqui uma análise aprofundada das transformações dos meios de transmissão do conhecimento. Em 15 ensaios, o autor, estudioso do iluminismo, versa sobre temas como a Revolução Francesa e propõe uma reflexão sobre a influência da palavra impressa no comportamento humano dos últimos 500 anos. Robert Darnton é um dos convidados da Flip deste ano.

HISTÓRIA
A História da Destruição Cultural da América Latina
Fernando Báez
EDITORA Nova Fronteira
TRADUÇÃO Léo Schlafman
QUANTO R$ 69,90 (456 págs.)
O escritor venezuelano, conhecido por "A História Universal da Destruição dos Livros", aborda em sua nova obra como os povos nativos da América Latina foram saqueados não apenas materialmente mas também culturalmente. O autor estuda minuciosamente alguns casos e demonstra que a mentalidade dos colonizadores era comum no sentido de devastar para construir um novo mundo.


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