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Longa alemão sobre depressão pós-parto vence 32º Mostra de SP
Cineasta Emily Atef recebe prêmio das mãos de Benicio del Toro
SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL
O longa alemão "O Estranho
em Mim", de Emily Atef, venceu ontem a 32ª Mostra de São
Paulo. Porta-voz do júri, o cineasta inglês Hugh Hudson
disse que a decisão foi unânime
e que o prêmio se estendia à
atriz Suzanne Wolff, protagonista do drama sobre uma mulher que sofre de depressão
pós-parto ao ter seu primeiro
filho. A diretora recebeu o troféu do ator porto-riquenho Benicio del Toro, intérprete do
papel-título de "Che", filme de
encerramento do festival.
"Para uma jovem cineasta,
esse é um momento maravilhoso", disse Atef, que nasceu em
Berlim em 1973. A diretora afirmou que "não foi tão fácil fazer
este filme porque na Alemanha
muitas pessoas temem este assunto". "O Estranho em Mim"
venceu uma disputa entre 12
longas, de diretores em início
de carreira -com até dois longas no currículo.
O júri de documentários
apontou como vencedor da disputa entre seis títulos o indiano
"Crianças da Pira", de Rajesh S.
Jala. O longa acompanha o cotidiano de sete crianças que vivem em torno do crematório de
Manikarnika, o maior da Índia.
O documentário brasileiro
"KFZ - 1348", de Gabriel Mascaro e Marcelo Pedroso, recebeu o Prêmio Especial do Júri.
O público escolheu como
melhor longa de ficção estrangeiro o indiano "Jodhaa Akbar", de Ashutosh Gowariker, e
melhor documentário estrangeiro "Youssou Ndour: I Bring
What I Love" (EUA), de Elizabeth Chai Vasarhelyi.
Entre as produções nacionais, os preferidos do público
foram a ficção "Apenas o Fim",
de Matheus de Souza, e o documentário "Loki - Arnaldo Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle. A crítica premiou o
português "Aquele Querido
Mês de Agosto", de Miguel Gomes. O Prêmio da Juventude
foi para o brasileiro "Verônica",
de Maurício Faria.
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