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Crítica

John Ford faz um estudo do feminino em 'Mogambo'

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Pode-se descrever "Mogambo" (TCM, 14h, classificação não informada) como uma história de amor na selva. Estamos no Quênia, o homem é caçador (Clark Gable) e a selva transmite, de imediato, a ideia de natureza.

Essa história de amor logo pode ser vista como de amores. Pois Gable no começo se interessa pela intrépida Ava Gardner, para depois lançar-se sobre a refinada Grace Kelly, mulher casada.

As tensões são várias, embora pareçam sempre embutidas. Deixa-se ver melhor a rivalidade entre as mulheres, entre outras coisas, porque aqui John Ford faz, também, um estudo sobre dois modos de ser do feminino, opondo o erotismo ostensivo de Ava ao outro, discreto e não menos fatal, de Grace.

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